A Black Friday é uma das datas mais importantes do varejo no país e aguardada por oito em cada dez consumidores[1] atraídos por descontos que ultrapassam 60%[2] , os quais movimentaram aproximadamente R$ 3,2 bilhões no e-commerce brasileiro em 2019[3].
Devido aos impactos da pandemia de Covid-19, a expectativa é que a Black Friday 2020 seja a maior da história do comércio eletrônico. Por isso, os desafios do varejo online vão muito além da guerra de preços; é fundamental que as plataformas de e-commerce se dediquem a:
- melhorar a performance do e-commerce para proporcionar excelentes experiências aos usuários;
- comportar um volume de acessos muito maior do que em um dia normal; e
- manter o serviço no ar durante todo o evento — estudos apontam que cada minuto fora do ar custa pelo menos R$ 18.143[4] aos sites de e-commerce.
O desafio é ainda maior levando-se em conta que 83% das pessoas consideram a experiência de compra tão importante quanto os produtos e serviços oferecidos — e que 61% se tornam detratoras quando a experiência é ruim[5].
Diante dos obstáculos enfrentados por mais de 900 mil sites de comércio eletrônico no Brasil[7], muitas empresas já descobriram que é possível se preparar para a Black Friday e obter grandes resultados implementando a mesma tecnologia dos maiores e-commerces da América Latina: edge computing.
O que é edge computing?
Edge computing um modelo computacional composto por uma rede de servidores distribuída que leva o processamento de código o mais próximo possível do usuário, viabilizando a construção de aplicações web com baixa latência, seguras e always-on.
No contexto do comércio eletrônico, o edge computing é fundamental para que as páginas carreguem mais rapidamente, diminuindo a probabilidade de rejeição em 91% em relação às taxas de bounce de sites que demoram até 10 segundos para carregar[8].
Além de aumentar a performance das aplicações em todas as regiões atendidas, construir no edge é um caminho natural para colocar inovações em prática de forma rápida e segura e reduzir custos com data center ou serviços de nuvem.
Vejamos, a seguir, como os maiores varejistas online aproveitam as possibilidades que o edge computing oferece.
Como os líderes do varejo online utilizam a tecnologia?
O maior e mais avançado ecossistema de varejo digital da América Latina recebe cerca de 200 milhões de acessos em um mês comum. Menos de 25% do tráfego é pago. O e-commerce cresceu 182% no segundo trimestre de 2020[9] e suportou 1 milhão de acessos por minuto na Black Friday de 2019.
A Lojas Renner acelerou iniciativas digitais em função da pandemia e viu suas vendas aumentarem três dígitos em 90 dias[10]. No último trimestre de 2019, a empresa lucrou R$ 513 milhões[11] e suportou dezenas de milhares de requisições por segundo na Black Friday sem interrupções[12].
Muito do sucesso em vendas que esses e muitos outros gigantes do varejo tiveram no período se deve ao uso do edge para implementar diversas funcionalidades às aplicações, tais como:
- georreferenciamento para conduzir as melhores ofertas relacionando frete, prazos e preço;
- personalização da entrega de conteúdos estáticos e dinâmicos por usuário;
- realização de testes A/B sem impactar a velocidade do e-commerce;
- offload de aplicações do cloud para o edge, criando uma camada de segurança que protege contra roubo de dados e indisponibilidade de serviço.
Esses casos de uso permitem que as plataformas de e-commerce ampliem suas possibilidades e obtenham vantagens únicas no mercado com 100x mais eficiência e até 10x menos custos em relação a contêineres*.
* Comparativo baseado nos produtos e serviços de edge computing da Azion.
Quais os benefícios do Edge em datas e eventos mais importantes para o varejo digital?
Como vimos até aqui, o edge computing pode trazer ganhos de performance sem precedentes e processamento até 30x mais rápido em relação à nuvem[13]. Contudo, além da velocidade, um dos maiores benefícios do edge para e-commerces é a segurança.
A Netshoes, por exemplo, utiliza Edge Firewall para mitigar ameaças complexas sem impactar a navegação do cliente, incluindo ataques de zero-day e bad bots – que ocasionam fraudes de cartão de crédito, roubos de credenciais e ataques de força bruta.
Diferentemente de tecnologias convencionais, como CDNs, que rodam em cloud, o edge computing viabiliza operações de segurança programáveis e em tempo real. Nesse sentido, a plataforma de edge computing da Azion oferece produtos e serviços que facilitam o monitoramento e bloqueio automático com base em algoritmos avançados e um sistema de scoring de requisições em vez de assinaturas de ataques.
Outro recurso indispensável para toda e qualquer loja virtual é a coleta de insights. Com a Azion, dados podem ser coletados e transferidos em tempo real para alimentar plataformas de SIEM e big data. A partir das descobertas, é possível recomendar produtos para assistir o cliente durante a jornada de compra.
Depois de entender o que está envolvido na Black Friday e o que as referências do segmento têm feito para aumentar o faturamento, que tal o seu e-commerce usufruir das mesmas possibilidades?
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Referências
- [1] Oito em cada dez brasileiros devem fazer compras na Black Friday (Locomotiva) | [2] Black Friday teve descontos médios de 42,59% no e-commerce (PayPal) | [3] Balanço Black Friday 2019 (Ebit | Nielsen) | [4] The Cost of Downtime for the Top US Ecommerce Sites (Gremlin) | [5] [8] Milliseconds Make Millions (Deloitte | Google) | [7] Pesquisa: e-commerce brasileiro cresceu 37,5% em um ano (PayPal) | [9] Divulgação de Resultados do 2º Trimestre de 2020 (Magazine Luiza)