Uma rede de edge é essencial para que negócios tenham uma infraestrutura que dê conta do crescimento explosivo do tráfego e do volume de dados e se mantenha escalável, eficiente e segura.
Eu cresci, e agora?
Você conhece algum negócio que não queira crescer? Provavelmente não, né? Principalmente se pensarmos na enorme onda de possibilidades que a pandemia trouxe para o mundo digital, a maior vitrine que os negócios podem ter.
Mas a verdade é que não adianta somente estar no digital, é preciso pensar no que sustenta o seu negócio por trás da sua vitrine. Ou seja, é necessário se questionar: “será que a minha infraestrutura está preparada pro enorme tráfego e volume de dados que essa exposição traz?”
A questão é que muitos não estão preparados para lidar com as demandas que isso impõe sobre a sua infraestrutura – principalmente no Brasil, onde os desafios parecem ser ainda maiores.
Mas é completamente possível ter uma infraestrutura corporativa que dê conta desse aumento e que seja escalável, eficiente e segura: umarede de edge.
O crescimento do tráfego e do volume de processamento de dados
É bem provável que você já tenha ouvido falar que a pandemia elevou os níveis de tráfego a valores nunca antes vistos, e no Brasil isso não foi diferente. Em dezembro de 2021, o IX.br registrou uma marca histórica, um pico de 20 Tbit/s de troca de tráfego de internet, 43% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2020[1].
Esse crescimento sem precedentes – não só no Brasil, mas globalmente – se deu em parte pelo aumento do poder de computação dos dispositivos de IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas), o que consequentemente levou a volumes de dados nunca antes vistos e a uma economia hiperconectada.
Especialmente com o advento do 5G no Brasil e à medida que as empresas integram dispositivos IoT em suas infraestruturas de rede, a previsão é de um crescimento ainda maior[2].
E como os dispositivos IoT podem se conectar a uma rede mais ampla, eles podem obter inúmeras funcionalidades e, consequentemente, trocar mais dados.
Mas isso tudo traz um desafio: ter uma infraestrutura que dê conta do massivo volume de dados sem comprometer a performance.
O edge da rede
Pois bem, o tráfego de dados não só aumentou como movimentou-se principalmente para o edge da rede – ou a borda da rede – grande parte disso pelas mudanças de hábito e pelo explosivo aumento de acessos feitos em nossos lares, que viraram home office, local de estudos e de entretenimento.
Mas como assim o tráfego mudou pro edge da rede? Estar no edge significa processar dados mais próximo dos usuários, dos dispositivos, e não em on-premises ou clouds regulares e centralizadas, que estão muito mais distantes geograficamente.
Quais são os desafios de tráfego de rede no Brasil?
A maioria dos serviços no Brasil ainda é de redes baseadas em on-premises ou cloud – e é aí que reside o problema.
A complexidade e a escala dos dados criados pelos dispositivos IoT foram tão grandes que ultrapassaram os recursos de rede e infraestrutura de cloud, que apesar de ter uma proposta inovadora de gerar insights sobre os dados trocados, ainda assim tem que enviar os dados para uma cloud para serem processados.
E quando se trata de on-premises, o desafio é o mesmo ou pior, pois os dados também precisam atravessar a rede para serem processados e a tecnologia é ainda menos moderna.
Ou seja, o envio desse volume de dados tão grande para cloud ou on-premises vai inevitavelmente resultar em maior latência e maior consumo de largura de banda – e na ponta final, em uma experiência pior para o usuário.
Qual arquitetura de rede é melhor para o grande tráfego e volume de processamento de dados?
Sem dúvida, a arquitetura de uma rede de edge.
Ela consegue ser muito mais eficiente porque processa e analisa dados bem mais perto de onde foram criados.
Esses dados não precisam viajar a rede toda e voltar, o que acaba reduzindo significativamente a latência e melhorando os tempos de resposta e a experiência do cliente.
Com essa rapidez, a sua capacidade de análise e a qualidade dos insights também é maior do que as das demais arquiteturas.
Onde conseguir uma rede de edge no Brasil?
Com a Azion, a melhor rede de edge do Brasil e do mundo.
A nossa rede:
- Possui servidores em 23 estados brasileiros, em todas as regiões do país
- Está presente em 18 países e em cinco continentes
- E a expectativa é de que nossa rede tenha 188 edge locations (edge PoPs) no mundo todo até o final de 2022
Benefícios de uma rede de edge
- Roteamento de tráfego no edge
O roteamento definido por software da Azion permite resposta a falhas e congestionamentos em tempo real, tanto dentro de nossa rede quanto na internet pública, e nos ajuda a oferecer escalabilidade, flexibilidade e eficiência incomparáveis.
- Conectividade no edge
Uma arquitetura altamente distribuída com edge nodes estrategicamente localizados dentro da rede de última milha de ISPs (Provedores de Serviços de Internet) e conectividade com vários PTTs (Pontos de Troca de Tráfego), peerings públicos e privados, e provedores de trânsito Tier 1 ao redor do mundo.
- Segurança de rede
Nossa rede tem proteção DDoS integrada em cada uma das nossas edge locations (edge PoPs), entre outras proteções oferecidas no Firewall, e também está conectada com múltiplos centros de mitigação em todo o mundo, oferecendo confiabilidade de serviço sem impactar o desempenho.
Confira nossos casos de sucesso e saiba por que grandes players do Brasil, como Magalu, Renner e Netshoes já descobriram o poder na nossa plataforma de edge.
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Referências
[1] IX.br chega a 20 Tbit/s de pico de tráfego, nova marca histórica
[2,3] Internet of Things statistics for 2022 - Taking Things Apart