Com a chegada do 5G no Brasil e o avanço das tecnologias de comunicação, assuntos como latência e infraestrutura de rede, antes exclusivos dos profissionais da área de tech, passaram a ser do conhecimento de usuários finais. Hoje, a maioria das pessoas conectadas à internet sabe que o 5G veio para revolucionar a maneira como os seres humanos se comunicam. A transferência de dados em alta velocidade faz com que qualquer tipo de informação seja disponibilizado com maior rapidez e as empresas de telecomunicação estão se adaptando para transformar isso em realidade.
Neste cenário de transformações tecnológicas, contudo, qual é o papel do edge computing no 5G quando o assunto é desenvolvimento de aplicações?
O impacto do 5G e do edge computing no desenvolvimento de aplicações
O 5G trouxe à tona os benefícios de aplicações modernas como as de realidade virtual e aumentada, inteligência artificial, IoT e carros inteligentes. Com a latência ultrabaixa dessa tecnologia, usuários e dispositivos poderão transferir quantidades de dados cada vez maiores em tempo real, independentemente de onde estejam e do volume de tráfego simultâneo. Assim sendo, os usuários finais já esperam uma melhoria considerável na precisão e velocidade de processamento e entrega de dados.
De acordo com uma pesquisa realizada pela IDC Latin America, 84% dos brasileiros entrevistados dizem acreditar que o 5G vai transformar completamente a forma como consumimos dados. Mas para atender às expectativas desse público, as empresas terão que inovar com maior rapidez. E isso só será possível se os desenvolvedores de software tiverem o ambiente certo para avançar mais rápido, experimentando um tipo de infraestrutura capaz de executar todo um novo universo de aplicações modernas.
Ter uma infraestrutura que permite o desenvolvimento ágil e a alta performance é a chave para que os devs potencializem os benefícios do 5G, seja para implementar novas tecnologias ou para atender melhor às necessidades que os consumidores brasileiros já têm. Afinal, migrar para uma arquitetura tecnológica que entregue dados com baixa latência não é o suficiente. Os desenvolvedores têm que poder construir aplicações modernas rapidamente para que os negócios respondam o quanto antes às necessidades do mercado.
É aí que entra o edge computing.
Nos Estados Unidos e na Europa, a união do 5G com o edge computing já possibilitou a criação de uma nova categoria de aplicações em todos os setores da indústria. E no Brasil não será diferente. É verdade, essas novas aplicações requerem baixa latência, análise em tempo real e alta largura de banda para lidar com uma enorme quantidade de dados que são gerados constantemente. Mas, sem dúvidas, elas vão fornecer novos tipos de valores de negócios, tais como uma experiência imersiva do consumidor e novas formas de interagir com filmes, séries e games, além de facilitar o trabalho dos desenvolvedores e acelerar o tempo de inovação.
A International Data Corporation estima que em 2025 haverá 41,6 bilhões de dispositivos IoT conectados à internet, o que vai gerar 79,4 Zettabytes de dados. Isso significa que processá-los exigirá uma enorme potência de computação conjunta. Mas se você migrar para um sistema distribuído, com servidores espalhados, os grandes data centers terão sua carga de trabalho reduzida, beneficiando o processamento de todas essas solicitações. É por isso que a união entre o 5G e o edge computing permite que aplicações de latência ultrabaixa atinjam sua eficácia total, trazendo inovação para o Brasil.
Além da baixa latência, total disponibilidade e escalabilidade que o edge computing oferece, essa infraestrutura não só desempenha um papel fundamental na construção de aplicações modernas, como também na modernização de aplicações legadas, o que permite que os desenvolvedores de software brasileiros aproveitem os benefícios do 5G em diferentes indústrias, mesmo antes que as redes de 5G atinjam sua máxima capacidade.
E-commerce, finanças, mídia e educação são só alguns exemplos dos mercados que essa união pode transformar, seja ao permitir que os devs inovem ao criar aplicações ou ao dar a eles a possibilidade de integrá-las com aplicações de terceiros, enriquecendo a experiência do desenvolvedor.
O cloud computing beneficia empresas, o edge computing potencializa esses benefícios
Uma vez que os desenvolvedores de software comecem a integrar tecnologias mais avançadas às suas aplicações, os smartphones, computadores e demais aparelhos conectados à rede 5G precisarão executar tarefas mais complexas. Portanto, os devs que não estiverem criando aplicações modernas em uma plataforma de edge terão dificuldade para atender às altas expectativas dos usuários acostumados a utilizar o 5G.
Como já foi dito, essas novas aplicações requerem uma tecnologia que ofereça armazenamento de dados seguro e eficiente e que garanta o processamento e transferência de dados com latência ultra baixa. No entanto, embora os data centers em cloud de hiperescala forneçam o poder de processamento necessário para tarefas com uso intenso de dados, sua localização afastada dos usuários finais resulta em alta latência de rede, o que não é ideal para habilitar os componentes sensíveis à latência das aplicações que serão executadas na infraestrutura 5G. Além disso, uma dependência excessiva da rede reduz a confiabilidade da aplicação. E por fim, segurança e compliance, que estão se tornando cada vez mais distribuídas e locais, são difíceis de serem implementadas em uma infraestrutura centralizada. Para que isso aconteça, levar o tráfego para um provedor de edge pode não apenas minimizar a latência e reduzir os custos de transferência de dados, mas também fornecer uma série de outros benefícios.
Confira, abaixo, uma análise comparativa.
Dev, você precisa ter uma melhor experiência ao criar aplicações
À medida que o uso do 5G for crescendo, os desenvolvedores precisarão oferecer aplicações de baixa latência e alta disponibilidade totalmente seguras para inovar com velocidade. No entanto, para que isso seja possível, eles precisam de recursos-chave da plataforma de edge que diminuam as complicações na hora de implementar códigos. Alguns desses recursos são:
- Uma infraestrutura NoOps que deixa os desenvolvedores livres para se concentrarem apenas na criação de aplicações;
- Escrita de código simplificada com suporte para frameworks populares, padrões abertos, ferramentas de desenvolvimento e reutilização de código;
- Capacidade de experimentar rapidamente diferentes ideias com testes A/B;
- Implementação sem complicações de fácil integração com pipelines de CI/CD existentes; e
- Otimizações constantes usando insights acionáveis em uma variedade de métricas de aplicações.
Assim, para atender às expectativas do mercado brasileiro e usar o 5G para transformar seus negócios em velocidade e escala, os desenvolvedores precisam de uma plataforma de edge com padrões abertos, códigos que podem ser utilizados em diferentes aplicações, suporte para frameworks e ferramentas de aplicações modernas.
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